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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Entenda o que é: VIRUS DE COMPUTADOR



Desde que surgiram os PC´s (Personal Computer) e o Sistema Operacional MS-DOS (MicroSoft – Disk Operation System) na década de 80, começaram a surgir os Virus.
O que é um Vírus?
Primeiro, você precisa saber que um Virus nada mais é do que um programa comum portanto, não é nenhum bicho-de-sete-cabeças.
Segundo, é a forma com que este programa se replica ou seja, transmite de um computador para outro.
E Terceiro, o que este programa é capaz de fazer, e é aí que as coisas começam a ficar interessantes.
Não estou sendo sínico ou sarcástico... se você entender a estratégia por um todo que está por traz da criação de um programa-vírus, perceberá que as pessoas que os criam, tem uma grande capacidade intelectual (daí que surgiu o termo Hacker) e poderia ser utilizado de forma benéfica para melhorar e facilitar nosso dia-a-dia.

Estes programas receberam o nome de Virus, porque ele atua como os vírus e bactérias em nossa vida cotidiana. Um vírus entra em nosso corpo (vírus da gripe por exemplo), se instala e se replica. Quando estamos perto de outras pessoas, podemos transmiti-lo a estas pessoas e, se elas estiverem desprotegidas (você já esta percebendo que o Antivírus é como se fosse as vitaminas que tomamos para evitar a gripe), também ficam gripadas.
Vou dar um exemplo:
Lembra-se ou já ouviu falar do Vírus Sexta-Feira-13, um dos mais temidos a alguns anos atráz?
Pois bem, vamos a ele como exemplo.
O Vírus (ou o programa-vírus) Sexta-Feira-13 foi criado em uma Universidade Americana por alguns estudantes de Análise de Sistemas em conjunto com alguns estudantes de Engenharia de Sistemas.
Como todos os recursos da Universidade (Telefonia, Sistema de Energia, etc.) eram controlados por computador, este programa tinha o objetivo de, toda Sexta-Feira 13, somente desligar as luzes de toda a Universidade para que eles fossem dispensados e não estudassem naquele dia. Observe que embora seja algo não muito indicado, a intenção era benéfica (queriam matar a aula com o aval da Universidade). E para que seu objetivo fosse atingido, o programa deveria chegar até o computador que controlasse o Sistema de Energia da Universidade. Para isso, o programa teria de sair de um computador e ir para os outros (sem ser percebido) até chegar a  este que controlava o Sistema de Energia (aí está a forma de se replicar) e mais, sem que ninguém soubesse quem foi que fez aquilo tudo. Observe que a estratégia foi muito bem elaborada.
Acontece que alguém que sabia deste projeto e com certeza tinha acesso a programação deste (até o momento) inofensivo programa-vírus, resolveu mudar a programação para: ao invés de apagar as luzes da Universidade, ele apagaria todos os dados dos computadores onde ele estava instalado. Presumo que fosse um estudante que estava com notas baixas ou estava para ser reprovado  e com essa ação, apagaria suas notas do sistema (inclusive a de todos) e assim a Universidade teria de fazer algum tipo de média e passar todos.
O resultado deste projeto foi uma catástrofe completa na Universidade na primeira Sexta-Feira-13 após este programa-vírus ser disseminado. Enquanto os criadores do projeto aguardavam todas as luzes se apagarem (e não aconteceu), todos os dados foram destruidos; tanto na Universidade quanto fora dela pois muitos usavam disquetes para levar trabalhos escolares para casa, passar para os amigos etc.. Enfim, replicou para todo lado e daí para frente, toda Sexta-Feira-13, nos computadores onde este programa estivesse instalado, ele apagaria todos os dados.
Entendeu agora o que é um Vírus?
Muitos programas-vírus foram criados e continuam sendo criados a cada segundo (isso mesmo, a cada segundo) no mundo todo. Estima-se hoje (ano de 2010) que existam cerca de 50.000 tipos de programas-vírus espalhados pelo mundo todo e cada um deles tem uma média de 100 variantes.
Logo: 50.000 multiplicado por 100 temos cerca de:  5.000.000 (cinco milhões de tipos de vírus).
Ficou assustado com o numero não é? E você (as vezes) acha que o seu antivírus não funciona direito quando passa um-zinho qualquer não é?.
Ah, esse termo “variante” significa que o mesmo vírus pode agir de forma diferente. Da mesma forma que o vírus da gripe pode te dar aquela “pequena coriza e sensação de mal-estar” ou “te deixar de cama alguns dias”, o programa-vírus de computador pode somente te trazer telinhas de propagandas inofensivas até destruir todas as suas informações.


Hoje, o termo Malware é utilizado para denominar as diferentes formas de programas-vírus e como eles atuam.

O termo Malware engloba e quer dizer:

Vírus: Programas-Vírus que tem a função de se instalar, se replicar dentro do computador, ser transmitidos para outros compudador e fazer alguma tarefa como apagar dados, danificar arquivos, etc.

Trojan: Também conhecido como Trojan-Horse, vem do termo Cavalo-de-Tóia e, da mesma forma que na história, a função dele é entrar no seu computador de forma inofensiva e uma vez dentro dele, o trojan "abre portas" para outras pragas-virtuais entrarem no seu computador. Muitos Trojans tem a função de desativar seu Antivirus para que ele não localize as pragas que este trojan irá deixar entrar.

Worm: Da mesma forma que um Vírus, ele se replica dentro do computador e permite transporte de arquivos tanto do seu computador para a internet afora quanto transportar arquivos da internet para dentro do seu computador.

Phishing: (do inglês fishing, ou seja, pescaria) se refere a uma forma de captação de dados de forma fraudulenta. Estes dados podem ser números de cartão de créditos e de contas bancárias, senhas, contas na internet e etc. Phishing consiste, basicamente, no ato de uma pessoa se fazer passar por outra pessoa ou por uma empresa, solicitando informações confidenciais. Isto pode acontecer através de e-mails, mensageiros instantâneos e até sites de relacionamento, que têm se tornado muito comum e um forte alvo de phishing.

RootKit: É um programa com codigo mal intencionado que busca se esconder dos antivírus utilizando diversas técnicas avançadas de programação. Eles escondem a sua presença no Windows, escondendo suas chaves no registro (para que o usuário não possa vê-las) e escondendo os seus processos no Gerenciador de Tarefas, além de retornar sempre erros de “arquivo inexistente” ao tentar acessar arquivos relacionados.
Rootkits também se camuflam de arquivos de sistema para o funcionamento de hardware, para se esconderem de antivírus, que ao lidarem com essas situações, irão "pensar" que o rootkit é um serviço legítimo do sistema operacional.
Diversos tipos de código mal intencionado utilizam essas tecnologias com o objetivo de dificultar sua remoção e o fazem com sucesso: os rootkits mais avançados são bem difíceis de serem removidos. Poucos antivirus hoje conseguem identificar e eliminar essas pragas.

Importante: Até hoje (setembro de 2010) NÃO EXISTE NENHUM PROGRAMA-VÍRUS OU MALWARE que danifique ou queime peças do seu computador. Muitos técnicos da área de informática usam este recurso por falta de conhecimento ou para justificar a troca de uma peça com defeito e aproveitar-se da falta de conhecimento do(a) dono(a) do computador.



Vou deixar algo para você pensar:
“Imagine a catástrofe que um programa-vírus deste tipo causaria se entrasse por exemplo no(s) computador(es) que controla o Sistema de Metrô de Londres ou mesmo os metrôs daqui do Brasil”.
Que bom que nos bastidores deste cenário, existem pessoas capacitadíssimas para que isso não aconteça.

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